terça-feira, 9 de setembro de 2014

Regressar nunca é fácil

Parar de fazer algo que durante um período de tempo fizemos e em que nos tornámos melhores a cada dia, faz com que o regresso seja penoso. É o que acontece comigo, de cada vez que páro* uns tempos de correr. 
Ontem iniciei a minha época desportiva 2014/2015 - decididamente, correr no verão não é para mim - e não foi fácil. Lancei-me à estrada e corri a um ritmo confortável. quando olhei para o relógio, estava acima daquilo que é o meu normal. Pensei em abrandar mas, ao mesmo tempo, estava bem. Ás tantas começou a ser teimosia. «Só 15 minutos, só até ali, só mais um bocadinho». Ao fim dos 15 minutos tinha feito mais de 2km, com uma média abaixo dos 7m/km. Não é o meu ritmo, não é o ritmo que me permite usufruir do 'passeio' e apreciar os benefícios da corrida. Fiz o caminho de volta a caminhar, completamente esbaforida. 
Decididamente, tenho que ouvir o meu corpo. Ou então, correr ao lado dele (abaixo dos 5m/km) torna-se uma tarefa impossível.



* tenho vindo a adotar, aos poucos, o Novo Acordo Ortográfico, e até já me habituei. Mas não me peçam para escrever paro em vez de páro. E não quero saber se aparece o sublinhado a vermelho a indicar que está errado. 

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